Será que ainda ninguém se apercebeu do drama que está a decorrer. Por ventura alguém já se ergueu e disse basta. Por quanto tempo mais assistiremos à impunidade de um estado dito democrático, que ataca sem qualquer noção de proporcionalidade ou misericórdia, civis inocentes, e destrói as infra-estruturas e a dignidade de um povo. Aqui no ocidente de contradições e hipócrisias, esboçam-se comentários vagos de apelos à paz e à tolerância. Alguns preferem a contenção verbal e a politicamente correcta sensação de apreensão e desconforto, outros há que defendem o agressor sob a já gasta capa da auto-defesa perante o terrorismo e fundamentalismo islâmico. De um lado e de outro, parece existir um estranho imobilismo na tomada de decisões drásticas. Será que o simples rapto de uns soldados é motivo suficiente para atacar um país vizinho. Será que a guerra, na verdadeira ascenção da palavra é algo banal e descartável: rapte hoje, que amanhã invadiremos o seu território!
Olho por olho, dente por dente....sorriso por desgraça e tristeza. A triste conclusão que se chega é que a primeira metade do seculo XX não foi suficiente para alertar algumas consiciências. O agredido de outrora passa a ser o agressor, o tirano e o assassíno sob a cobertura mediática, com honras de abertura de noticiários e capas de jornais, e o mais desesperante, com o notável patrocínio da comunidade internacional.
Daqui solto o meu grito de alerta em favor das mulheres e crianças inocentes que estão a ser vitímas da arrogância e da impunidade.
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