...e o tema é o mais recente biopic acerca de Beethoven, mais concretamente ao Copying Beethoven da realizadora polaca Agnieszka Holland. Foi com alguma curiosidade que encetei o visionamento do filme pois esperava uma obra magistral ao nível de um Amadeus do Milos Forman...mas depressa veio uma pequena decepção. Talvez o único momento digno de nota seja a recriação abreviada da Nona Sinfonia em palco, com Beethoven (Ed Harris) surdo, de batuta a imitar os gestos de uma Anna Holtz (Diane Kruger) escondida entre os músicos e a ser a verdadeira maestra. A cena foi filmada em três dias e contou com mais de seiscentas posições de câmara, mas é a música que realmente fala mais alto. São dez minutos de autêntico êxtase, assistir aos músicos e ao Coral como se estivéssemos em 1827, na primeira vez em que a sinfonia foi tocada...tudo o resto são retalhos sem nexo, e personagens despídas de qualquer interesse, num enredo dramático que não cativa. Melhor, bastante melhor foi a versão de 1994 do realizador Bernard Rose, com uma notável interpretação do Gary Oldman (Beethoven) cujo título era Beloved Immortal...para a semana há mais!!
...seja como for, sempre foi melhor do que o entediante visionamento (em modo acelarado!!) do Babel, esse sim uma perfeita desilução.
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