… esta história não começa da forma convencional, mas antes com uma imagem que desenhei na mente. Um farol, apenas e somente um farol que todos protegia em dias de tempestade e quando o céu toldava o manto de luzes do mapa do céu. Essa luz que nos encantava tal como canto da sereia, que no contraforte da arriba silenciava o bom senso dos marinheiros que guiava. Esse mesmo farol, que nos dava as boas-vindas no porto seguro, embrenhado na espuma do mar revolto. Essa luz que nos contemplava quando nos afastávamos no longínquo horizonte, e nos extinguíamos num abraço de saudade.
Agora que o faroleiro partiu, não mais flores se enchem no canteiro em redor do farol, não mais cores brincam em dias de arco-íris, não mais manhãs de nevoeiro com o brilho nos olhos em busca de navios. Era uma vez um porto sem faroleiro…e que saudades que deixa!
1 comentário:
Sê forte tony! Aluz do faral háde voltar a brilhar, vais ver que sim;)
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