...O Natal traz ao de cima o melhor e o pior de cada um de nós. O melhor pela imensa generosidade como neste pequeno período de tempo que medeia entre o subsídio de Natal e o extracto do cartão de crédito em Janeiro, nos desfazermos de tudo o quanto já não achamos piada, com é o caso das poupanças que fomos amialhando desde que viemos de férias e pela inusitada vontade de dar mais uns quantos cêntimos para esta ou aquela campanha a favor dos mais necessitados. Mas só neste período mesmo!Depois eSquecemo-nos ou simplesmente ignoramos. O pior, pelo facto de nos autoflagelarmos em filas intermináveis por entre empurrões e brigas por aquele brinquedo que está com 50%!!!! em cartão, diferencial esse que gastmaos uns metros mais adiante na primeira pastelaria em sonhos, azevias e fatias dourada, não sem antes pedir a bica da praxe com adoçante. Há que manter a dieta. Confesso, adoro o Natal. Não pelo que recebo, mas pelo que posso dar de melhor de mim, seja um postal ilustrado feito à medida (ah! bons tempos) seja por este ou aquele mail mais engraçado, ou por aquele telefonema para um amigo ou uma amiga! O melhor do Natal para mim, talvez seja o facto de estarmos todos juntos, não que esse reencontro não suceda de forma espontânea ao longo do ano, mas naquela noite, algo de mágico ou quiça trascendental transforma cada frase ou cada gesto em algo particularmente belo e reconfortante. também aprecio o Natal, para ver o quão depressa as pessoas se transformam quando entram na loja e se atacam umas às outras com um frenesim inexplicável e por vezes irracional. Por vezes dou comigo pasmado com determinadas atitude. Os gestos de falsa simpatia oscilam entre a falta de educação e a rudeza do trato.
Por vezes penso que definitivamente se perdeu a espiritualidade do Natal e que acima de tudo, o que conta é ter a mesa farta e não olhar a gastos. Esse [felizmente] não é o meu Natal. Aqui em casa ainda se comemora o Natal à moda antiga!!
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