02/05/2006

Credere


Momentos há em que a esperança se esvai por entre os grãos de areia numa ampulheta. Será que existem motivos para sorrirmos, motivos para olhar em frente. As horas passam ao sabor de um tempo que permanece imutável. Qual a diferença entre o hoje e o amanhã, ou o ontem?
O que é que eu fiz de diferente?
Qual foi a resolução do dia?
Será que cada dia é uma repetição do anterior?
Será que o a fita partiu-se e no ecrã de um cinema escuro e sinistro, a cena repet-se incessantemente ao som da bobíne e das engrenagens do projector?
Estarei eu a sonhar ou será que sou uma personagem esquecida de um filme mudo a preto e branco?
Tal o melhor seja fechar os olhos...

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