...a casa não vai bem!

…ainda no caldo a ferver do episódio no Carolina Michaelis questiono-me qual o papel do telemóvel! Será que ele não tem o direito de decidir com quem fica? É urgente a definição de um quadro legal que proteja os direitos dos telemóveis. Como se não bastasse servirem de chucha e objecto de dependência para muito adolescentes imberbes, agora vêm-se envolvidos num escândalo de disputa de custódia. É questão para perguntar ao legislador, para quando legislação que ponha cobro a estes actos infames, esta barbárie vergonhosa? A sociedade civil indigna-se perante a divulgação das imagens, a jovem é condenada ao degredo, a professora à reclusão domiciliária por incompetência assumida, então e o telemóvel?
É certo que levámos um grande abanão, não tão grande como o “trambolhão da velha”! É chegada a hora de dizer basta! Tolerância zero para os operadores que entregam os seus telemóveis sem qualquer tipo de investigação aos futuros tutores!!

Voltando agora a agulha para faixa seguinte sem estragar o vinil, o partido da maioria vai apresentar brevemente na AR ao arrepio das orientações da Conferência Episcopal Portuguesa, um projecto do divrciolex – divórcio simplificado. Qual purgatório, deixa de existir o conceito de pecado,, aliás “culpa no cartório”! A mulher cega ou o marido corno passam a ver reconhecidos os seus direitos. O cônjuge que é agredido a martelo pelo oponente do jogo, passa a ver reconhecido o direito a carregar no botão de exit game! A velha desculpa do “vou comprar tabaco, volto já!” deixa de fazer sentido na ordem jurídica, agora basta um simples acesso à banda larga para fazer como o Robin dos Bosques: dar de frosques!!

...última da faixa antes que a agulha se encha de pó. Obrigado Sr. Ministro das Finanças!
Obrigado por desmascarar o senhor que governa o país e que à algumas semanas afirmava em Bruxelas que era "era leviano e irresponsável falar em baixar impostos, face ao estado das finanças públicas!....” como diria um depurado parlamentar do BE, a casa não vai bem!