26/01/2010

...tea shirt!


...não é todos os dias que passamos em revista a nossa adaptação personalizada a alguns estrangeirismo que todos os dias nos invadem o prontuário de português, mas obrigado Ana P. pelas devidas correcções fonéticas. Não tenho culpa de falar demasiado depressa em baixa frequência!

..mas não foi por isso que interrompi a minha prova de um tinto alentejano da casta syrah. Estou em pulgas por causa do OE2010, nem dormi bem a pensar no assunto. Lembro-me vagamente de ter adormecido com uma piada num filme e depois só acordei antes do galo dar horas para a entrada da fábrica. Realmente não existe nada mais importante para o nosso futuro imediato, que a leitura exaustiva da pen drive que o nosso ministro vai entregar hoje (tarde e más horas aos ilustre de putados da Nação), isso e o Borda d'Àgua!...por esse facto e a poucas horas do desvendar dos milhões que o Estado se prepara para distribuir e arrecadar, faço votos que desta vez, não se esqueçam de colocar o ficheiro na íntegra. O ano transacto, parece que houve algum lascismo por parte da assessoria administrativa do ministério.

Apesar desta ansiedade contagiante, tão obsessiva quanto o pregões das ciganas na estação de Algés, fico com uma pontinha de saudade daquelas declarações dos representantes do CDS e PSD, depois de mais uma atordoada ronda de negociações sobre as grandes ideias do OE. Nunca se perderam tantas horas,m nunca se comeram tantas pizzas a discutir generalidades, sem nunca discutir medias concretas. Alguém acredita? Eu pessoalmente não, mas acredito que tiveram fraco gosto em escolher pizza, quando têm um take-away Gambrinus a um passo. Desta feita, e para não variar a performance da líder laranja foi o espelho do desapontamento. Se era este o seu grande momento de au revoir, a saída em braços, falhou em toda a linha e mais uma vez demonstrou uma completa inaptidão para conduzir o partido. Já o PP do Paulo, dirigiu a sua estratégia no sentido no esvaziamento completo e absoluto do partido laranja, com a astúcia que lhe é reconhecida. Falou no momento certo e com as palavras bem medidas, tomado um postura dita de responsabilidade, coisa para turista ver. Todavia, uns e outros parece terem-se esquecido das inúmeras bandeiras que ergueram nos últimos meses, adoptando antes uma postura de intransigência bacoca, que pouco ou nada desvirtuará o orçamento que à surdina já estava mais do que negociado. Sim. Acredito tanto no papel estabilizador da presidência da república neste processo, como nas propriedades terapêuticas dos rebuçados Bayard, ou seja nada.

No final de contas, quem vai mesmo ter que baixar o défice dos 8,3 seremos nós ilustres e reputados contribuentes. Logo à noite, o espectáculo vai começar, entretanto..fiquemo-nos pela amostra!

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