Os partidos com assento parlamentar, à excepção do PCP e do BE (onde ainda se descortina um nexo sociológico, ainda que mascarado por uma certa aura utópica)), não representam ninguém, a não ser as suas próprias burocracias e clientelas imediatas; não representam nada, a não ser as pressões dos parasitas económico-financeiros que vivem do erário público e dos fundos comunitários. Perderam, em suma, qualquer respeito eleitoral e democrático. É por mais evidente que a abstenção nas últimas consultas populares apresenta uma evolução preocupante e que, de uma maneira geral, demonstra cada vez o desligamento entre o votante e o eleito. Se fossemos elencar os factos e tristes episódios que inundaram as manchetes dos jornais nos últimos meses, seria tentado a chegar à conclusão que afinal o Ensaio sobre a Lucidez do Saramago é uma realidade mais próxima do que muito poderiam sequer imaginar!
O mais incrível, foi ver o nosso PM a pintar um país que ninguém sabe, mas que ele "governa"! A pujança com que desbobinava indicadores e o ânimo com que defendeu o programa de governo, que só ele parece acreditar, deixa-me ainda mais apreensivo, sobre futuro desta democracia que temos. Como é que no último da legislatura, o "padre" ainda anda a pregar como catecismo do 1.º ano?
O mais incrível, foi ver o nosso PM a pintar um país que ninguém sabe, mas que ele "governa"! A pujança com que desbobinava indicadores e o ânimo com que defendeu o programa de governo, que só ele parece acreditar, deixa-me ainda mais apreensivo, sobre futuro desta democracia que temos. Como é que no último da legislatura, o "padre" ainda anda a pregar como catecismo do 1.º ano?
O pior é quando olhamos em redor!...nada! apenas um conjunto de discursos bacocos e vazios, uns ziguezagues de quem perdeu o norte na oposição, nada em concreto, nada de estimulante.
No final, um relatório alarmista? da SEDES para adornar o ramalhete, e continuamos felizes e contentes. Só espero que amanhã quando sair de casa não tenha uma manifestação de professores à porta...agora é hábito.
No final, um relatório alarmista? da SEDES para adornar o ramalhete, e continuamos felizes e contentes. Só espero que amanhã quando sair de casa não tenha uma manifestação de professores à porta...agora é hábito.
Mais porquois! Tout vá bien, n'est pas!?
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