Soothsayer: Beware the Ides of March.
Caesar: What man is that?
Brutus. A soothsayer bids you beware the Ides of March.
Caesar: Set him before me; let me see his face.
Cassius: Fellow, come from the throng; look upon Caesar.
Caesar: What say'st thou to me now? Speak once again.
Caesar: What man is that?
Brutus. A soothsayer bids you beware the Ides of March.
Caesar: Set him before me; let me see his face.
Cassius: Fellow, come from the throng; look upon Caesar.
Caesar: What say'st thou to me now? Speak once again.
Soothsayer: Beware the Ides of March.
Caesar: He is a dreamer; let us leave him. Pass.
Caesar: He is a dreamer; let us leave him. Pass.
Júlio César, William Shakespeare, Acto I
...nem mesmo o cego conseguiu iludir a mais férrea determinação do nobre dictator prepetuo para os perígos que espreitavam por entre a conspiração que ardilosamente era preparada nos rumores da roma decadente. Ele no alto da sua majestosa determinação respondiria sempre "Não temos nada a temer a não ser o próprio medo". Depois foi o que já se sabe.
Dois milénios depois, e volando à miserável situação actual , o mês do deus Marte, continua a ser pródigo em más novas, vá se lá saber por obra e graça de quem. Depois da anastesia do final do ano, seguido da loucura do Carnaval, segue-se o mais estranho de todos os meses, o fim das trevas e o início da lux. Uma espécie de epitáfio medieval e início de uma nova epistemiologia, que se repete vezes sem conta sem nunca se atingir o equilíbrio último, aquela paz que se espera.
Que mais nos trará o março, para além das andorinhas e dos botões de jardim que irão colorir odes e versos? Por agora nem os mahatma que se apresentam no púlpito do discurso fácil parecem desvanecer o véu negro que se apropria do meu pensamento.
Resta então esperar...
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