31/12/2012

...every time I say goodbye




O Ano de 2012 foi a todos os níveis memorável. Em primeiro lugar este blog teve mais visitantes e comentários do que check-in do aeroporto de Beja, por outro lado gastei menos tempo a escrever do que nos anos anteriores e não cedi à opressão do Novo Acordo Ortográfico. Por último, este blog mantém a classificação DOC 100% português sem corantes nem conservantes que é como quem diz, ao visualizá-lo está a contribuir para a economia nacional e para o equilíbrio do défice da balança comercial. Mas nem sempre foi assim.

De facto, o ano que agora termina pode ter sido o início dos piores anos das nossas vidas:

1.       Continuam a fazer de nós palhaços pagantes no circo da política caseira;

2.       Somos confrontados com declarações bizarras e assaz tristes nas redes sociais dos principais magistrados da nação: PM e PR; há que chamar os bois pelos cornos;

3.       Foi decretado o fim do 1 de Dezembro e do 5 de Outubro, os feriados mais antigos e mais significativos do ponto de vista histórico;

4.       A receita bimby que a Troika nos impõe conduziu milhares para o desemprego, milhares para o limiar da pobreza;

5.       Os amigos do BPN continuam confortavelmente sentados no trono da inocência a saborear a austeridade imoral, enquanto nos centros de desemprego e no desconforto da noite, rostos de solidão e resignação choram por dias melhores;

6.       O Estado Social foi substituído pela caridade mesquinha e a necessidade de racionamento, numa trajectória evolutiva pautada por uma iníqua falsidade social;

7.       Os pobres, os reformados e todos aqueles que supostamente beneficiavam da extrema bondade do Estado, são mais hoje do que nunca, os bodes expiatórios de uma insensibilidade social nunca vista em democracia;

8.       O SNS e a Educação, sustentáculos de década de luta e reconquista são hoje um castelo de cartas ao sabor de um memorando que ninguém quer perfilhar, mas onde todos se refugiam;

9.       etc.

Muito haveria para dizer…basta sair e acreditar no que vemos, já que a realidade que nos vendem não passa de banha da cobra.

Até jazz!

1 comentário:

Jorge Ramiro disse...

Ella Fitzgerald tem uma voz impressionante. Eu amo a música Gospell. Eu também canto, mas eu realmente não canto bem, eu não tenho o poder de sua voz. Vou aulas de canto toda semana, mas ainda não consego melhorar meu estilo. Eu tenho uma professora em Moema. Ela é uma professora muito boa, mas eu não pratico muito. Mas um dia eu vou cantar como Jairo Castillo.