13/10/2007

...a parábola do filho pródigo

... a notícia que faz manchete hoje nos dois semanários Sol e Expresso fez-me recordar a parábola do filho pródigo. Não que o filho tenha guardado uma vara de porcos e depois de arrependido, tenha buscado o perdão junto do seu pai, mas antes pelo facto de, nos dias que correm este tipo de atitude ser uma espécie de "nevão no deserto".

Quantas famílias se destruíram por muito menos, quantas lágrimas se poderiam ter evitado por menos ainda?

No caso concreto foram uns quaisquer milhões mais ou menos tostão, mas o que importa aqui é o argumento engendrado e pior ainda, o precedente criado. Aquele que ROUBA para comer é um LADRÃO, o que DESVIA milhões está com dificuldades financeiras".

E assim vai a maior instituição bancária portuguesa. É por estas e por outras que o fruto que comanda as nossas vidas é uma coisa chamada percentagem, que depois de espremido se liquidifica num sumo de euros que mensalmente são obliterados das nossas pequenas poupanças para fazer face a pseudo-empreendedores que por serem filhos do Opus, se acham acima do comun explorado e mais não exigem senão a mais valiosa das virtudes...o perdão, sem espigas!!

Agora já sei o que fazer em caso de extrema necessidade. Que se dane a DECO, vou mas é ao BCP.

"Perdão com perdão se paga"

Mateus 18, 23-35

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