29/11/2009

...chuva ácida

…gostava que alguém me aclara-se o conceito que está subjacente à declaração da China na Cimeira de Copenhaga. Certamente que deve haver uma diferença de algumas gramas entre redução das emissões de 42% relativamente aos valores de 2005 e redução na”intensidade de carbono”tal como foi proposta pela China, mas ele lá devem saber qual a magnitude e o alcance do compromisso que assinaram.

…entretanto, e perante a atitude imperturbável dos restantes produtores de carbono, as alterações climáticas prosseguem a sua curva ascendente de causas e efeitos. Como se não chega-se o degelo dos pólos, a seca na Amazónia, agora temos cheias mortíferas na árida
Arábia Saudita…e a possível proibição de minaretes na Suíça, aliás não era bem isto que eu queria dizer, mas antes a meia tonelada de lenha de azinho que está lá em baixo na garagem à espera do tempo realmente frio chegue. A esse propósito faço aqui o mea culpa pelo facto de estar ansioso por produzir mais uns quantos quilos de dióxido de carbono, só para ter a casa uns quanto graus mais apetecível, e pelo fétiche de estar a ler no sofá com as labaredas a incinerar o cerne centenário. Talvez o facto de andar de transportes públicos e de ser aforrador em matéria energética, não faça de mim um salvador da humanidade mas é o meu pequeno contributo. Como gosto de escrever, a vida é feita de pequenos riens e se uma das maiores potências mundiais se predispõe a um esforço para reduzir a "intensidade de carbono", assim seja. Certamente que o Mundo agradece,. a questão é saber se ainda vão a tempo?

COPENHAGEN

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