05/01/2009

...a beleza que lava a alma

...apesar de ser considerada como uma das mais talentosas violinistas da actualidade, a jovem e bela Hilary Hahn constituiu a minha descoberta mais agradável em termos músicas deste início de ano. Aliás no próximo fim de semana tenho desde já encontro marcado com o seu último trabalho Schoenberg & Sibelius Violin Concertos . Outro facto de registo foi o redescobrir das sinfonias do compositor contemporâneo inglês Ralph Vaughan Williams.
Acerca da solista Hilary Hahn, só tenho pena de não conseguir distinguir entre a mestria como toca e o encanto que provoca. Uma verdadeira limpeza de alma nestes tempos conturbados que se vivem.
Entretanto o nosso PM falou hoje na tribuna de Carnaxide. Apesar de ser crítico exaustivo da actuação do seu Governo, a espaços conseguiu mais uma vez levar a contenda a bom fim. Não por culpa dos entrevistadores, mas antes pelo facto de ser dos poucos (incompreensível!!)políticos que ainda conseguem manter um discurso coerente no meio de toda esta pobreza franciscana da política portuguesa. Aliás, basta ver o belo exemplo de país que temos no portfolio de Natal da FNAC. Dos 38 títulos da secção de História de Portugal, 12 tinham Salazar na capa. Isto já para não falar na quantidade de obras que foram saindo ao longo do ano acerca dos anos negros do Estado Novo. Serão ainda os ecos do já esquecido O Maior Português de Sempre...ou o sintoma de que a crise veio para durar...a de valores, falo claro!
"There are no hard distinctions between what is real and what is unreal, nor
between what is true and what is false. A thing is not necessarily either true
or false; it can be both true and false.I believe that these assertions still
make sense and do still apply to the exploration of reality through art. So as a
writer I stand by them but as a citizen I cannot. As a citizen I must ask: What
is true? What is false?"
Harold Pinter

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